Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda
Maria Teresa Horta
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Seguidores
Miblogamucho
Mucho bloguei
Blogam
-
-
30.09.25Há 2 dias
-
Grande Angular - Dentro de dez anosHá 5 dias
-
CONVITEHá 6 dias
-
Nuno Melo e a flotilha do CDSHá 1 semana
-
-
-
LEVA-ME... (LEVAS?)Há 4 meses
-
Tradescantia fluminensisHá 5 meses
-
-
Vem...Há 5 anos
-
Cavalo à soltaHá 6 anos
-
-
We'll Meet Again - Vera LynnHá 9 anos
-
Foi há 41 anos…Há 10 anos
-
... You can leave your hat onHá 10 anos
-
A Múmia de BelémHá 11 anos
-
-
Glória à PrimaveraHá 12 anos
-
LONG TIME NO SEEHá 12 anos
-
-
AvisoHá 12 anos
-
-
-
15.O - Da Indignação à AcçãoHá 13 anos
-
Gerard Castello-LopesHá 14 anos
-
Fim de um cicloHá 15 anos
-
2 comentários:
Claro que só poderia ser Maria Teresa Horta, uma das minhas poetisas preferidas!
Parabéns pela escolha!
CSD
adorei ler
jocas maradas
Enviar um comentário