Desvio dos teus ombros o lençol
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois do sol não há mais nada...
Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...
Começas a vestir-te lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
David Mourão-Ferreira
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4 comentários:
Olá Eva, venho agradecer e retribuir a visitak fizeste aos meus "momentos de evasão"...
Volta sempre!!!
Beijinhos***
Quem ama sabe que é assim!
Anda muito fugida do Cleopatramoon!
adorei reler
jocas maradas
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