Antes não nos pesava
O passado, colhíamos os dias
Ainda verdes, a frescura da sua polpa
Na vontade dos nossos
Dedos.
Depois vieram os sinais
dos primeiros cansaços sem remédio,
a noite fincou-se nas pedras,
fez-se de estorvos.
Aquilo que sobrou de ti
cabe-me nos bolsos
e é pouco para as minhas mãos.
Rui Pires Cabral
6 comentários:
Não conhecia Eva. Gostei.
Noite feliz
Bonito, o poema e a imagem...
Simples e bonito, tal como a foto
Gostei, do poema e do recanto. Hei-de voltar. Salud
Excelente poema, não conhecia.
Bom fim-de-semana, beijinhos.
...tura.
Até outro desinstante.
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