Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Miguel Torga
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3 comentários:
Um dos mais belos poemas do Torga!
Parabéns pela escolha.
Beijo
'Perde-se a vida a desejá-la tanto.'
Lindo Lindo
Beijinhos
Acho este poema muito parecido com a tua vida...porque será?
Escolheste bem cunhada
jokas
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