Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém
e se julga intangível.
Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para infinito.
Eu sei que as dimensões impiedosos da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.
António Gedeão
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3 comentários:
Fantástico. Mas donde desencantas todos estes textos maravilhosos? Como diria a Cleopatra, ainda para mais com as fotos certos :O
Mas quem é que te entende rapariga?
Num post estás toda cheia de vida e no outro logo a seguir estás na maior depressão? Isso é paixão e ainda não deste por isso. Andas muito distraida. Já começo a achar que a Cleopatra é que tem razão.
Um grande beijo para ti
Pedro
Este poema é lindo! E quantas e quantas vezes temos noção que a nosso desespero não é nada, comparando com problemas a sério de outras pessoas e mesmo assim, conseguimos continuar a achar, que é o maior do mundo...
É o maior do nosso mundo...
Mas lá fora, tudo continua a "acontecer", impávida e serenamente, como se nós nem existíssemos...
e isso ainda magoa mais.
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