E porque as almas têm cadências.
E porque as almas não têm portas onde deixar avisos.

E porque as almas se cansam e se esgotam.
E também doem. Muito!

E porque as almas também se escondem atrás de capas e se querem deixar ficar assim até que alguém as desnude.
E porque as almas também têm frio e se vestem de preto.
E porque há momentos que se perdem e nos deixam vazios.


Pois... porque eu hoje estou assim.

12 comentários:

Tozé Franco disse...

Grande música.
Grande texto.
Um abraço e bom fim-de-semana XXL.

Anónimo disse...

Muito bonita, esta música, tal como outras do mesmo autor.
Bom fim-de-semana.

Cleopatra disse...

E há momentos que nos perdem e nos deixam vazios....
Um BJ

Anónimo disse...

Mas há momentos de reencontro!
E de pura felicidade...
Saber antecipar esses momentos, é já, de certa forma, vivê-los!;)

Um grande beijinho neste dia especial

Anónimo disse...

Muitos, muitos parabéns minha "peoa" linda.
E um grande bolo de chocolate branco :-) para pagar as velas.

Um beijo gigante

Pedro

Anónimo disse...

E porque houve um irmão que escreveu num breve « momento »..

E porque um irmão partiu...

E porque o Pedro enquanto toca as teclas brancas do piano e com uma voz pungente nos pede um momento, evitando as teclas negras que lhe recordam o irmão... que lhe ofereceu esta música chamada « Momento...»

É momento de parar no seu blog para a cumprimentar, Eva.

Um bom fim de semana.

Su disse...

há momentos assim.....
jocas maradas

Maria disse...

Texto e música lindíssimos.
E mais não comento...
Bom domingo

maria inês disse...

eu... estou assim!!!!

**:))))))

DarkMorgana disse...

Adoro a música e o poema.
E dê lá um salto no meu darkside, porque há lá um desafio...
Jinhos

maria inês disse...

ainda..., estás assim????

Anónimo disse...

Então "peõa"? Ainda assim?
Não pode, não!
Apetece-me oferecer-te:
"Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo."
Pablo Neruda

Um beijo do tamanho do mundo

Pedro

Subscribe